Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Bico, Vitoria Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-26042024-122335/
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Resumo: |
Na literatura atual há diversas pesquisas sobre a concentração e tempo de aplicação ideais para o ácido fosfórico, mas pouco foi estudado sobre o tempo de lavagem para a remoção completa desse ácido da superfície condicionada. À vista disso, o objetivo deste estudo foi avaliar se o tempo de enxague utilizado para remover ácidos fosfóricos de fabricantes diferentes da superfície do esmalte interfere na resistência de união do sistema adesivo. Para isso, foram utilizados 60 molares humanos doados pelo Biobanco da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. As coroas desses molares foram seccionadas em 120 espécimes de 3x3mm com superfície em esmalte polido e em resina acrílica. Os espécimes foram distribuídos aleatoriamente de acordo com o ácido fosfórico utilizado (Condac 37/Con, GLUMA® Etch 35/Glu e Ultra-Etch® Ácido Fosfórico 35%/Ult) e o protocolo de enxague empregado (enxague sem spray de água e ar, enxágue 2s, 15s e 60s), resultando em 12 grupos experimentais. Após o condicionamento da superfície de esmalte, lavagem do ácido e a execução do protocolo adesivo em cada espécime, quatro cilindros de resina de 0,75mm de diâmetro e 1mm de altura foram confeccionados utilizando resina composta Filtek Z350 XT (3M). Os espécimes foram então armazenados em água destilada por 24h em estufa a 37ºC e submetidos ao teste de resistência de união ao microcisalhamento em máquina de ensaio universal com velocidade fixada em 1 mm/min. A área da falha foi analisada com o auxílio de um microscópio digital, com um aumento de 50x para determinação do padrão de fratura. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste ANOVA a dois fatores e em seguida pelo teste de Tukey (=0,05). Adicionalmente, também foi realizada a medição do pH dos ácidos. Houve diferença estatística para o fator ácido (p=0,004) e tempo (p<0,001), mas não para a interação entre os dois fatores (p=0,104). Houve diferença estatisticamente significativa entre todos os tempos de enxágue, exceto entre 15 segundos e 60 segundos. A resistência de união aumentou gradativamente à medida que o tempo de lavagem aumentou. Ao analisar os grupos testados pelo mesmo tempo de enxágue, não houve diferença estatisticamente significativa entre os diferentes ácidos testados. Os valores de resistência de união nos grupos em que a lavagem foi realizada sem o uso de spray de água e ar apresentaram o menor valor de resistência de união médio entre os ácidos de 15,52 MPa, comparado ao maior valor médio de 23,43 MPa em 60s. Para este grupo, a análise das falhas demonstrou que o adesivo se desprendeu completamente da superfície do esmalte. A análise do Ph dos ácidos não foi expressiva. Por fim, dos tempos testados, aquele que foi considerado o mais adequado para a lavagem da superfície do esmalte foi o tempo de 15s, com valor de RU médio entre os ácidos de 21,94 Mpa, pois é clinicamente viável e efetivo para a remoção do ácido fosfórico da superfície do esmalte. |