Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Bernardo, Fernanda Rocchi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-07102014-163405/
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Resumo: |
A presença de receptores de estrogênio no coração, músculo liso vascular e em centros cerebrais sugere a influência desse hormônio na regulação cardiovascular tanto durante o repouso quanto durante o estresse físico. O ojetivo desse estudo foi comparar as respostas hemodinâmicas e neurais ao exercício físico em 10 mulheres jovens (J) e em 10 mulheres pós-menopausa (PM). Métodos: A pressão arterial sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD) foram analisadas pelo método oscilométrico (Dixtal), a freqüência cardíaca (FC) pelo ECG, a atividade nervosa simpática periférica (ANSP) pela microneurografia, pré, durante e pós-exercícios estáticos (E) e dinâmicos (D) a 10% e a 30% da contração voluntária máxima. Pós-exercícios a 30%, a circulação no antebraço foi ocluída (Ov) por 2 min. O fluxo sangüíneo no antebraço (FSA) foi mensurado pela pletismografia de oclusão venosa a ar e a resistência vascular periférica a partir da relação FSA / PAM. Os dados coletados durante o período de repouso, bem como os dados da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) foram analisados através do teste t Studen. Os dados da sessão experimental (? e ?%; expressos em média mais ou menos erro padrão) foram comparados pela análise de variância ANOVA de dois caminhos para amostras dependentes sendo aceito como significante P<= 0,05. Resultados: Durante o período de repouso, as mulheres J apresentaram ANSP, PAS, PAM e PAD (registrados na perna) significantemente menores do que o grupo PM. O FSA apresentou maiores valores nas J quando comparadas às PM. Além disso, a RVP parece estar aumentada em PM, no entanto, os valores verificados não foram estatisticamente significantes. Durante o exercício J apresentaram variações relativas de ANSP significativamente maiores em resposta ao exercício E 10% e a 30% da CVM a qual é mantida durante a Ov e em resposta ao exercício D10% da CVM. As mulheres PM apresentaram variações relativas de FC significativamente maiores em resposta aos exercícios E 30% e D 30% que não se mantêm durante a Ov. Não houve diferença significante na MAPA durante o período de vigília, no entanto, durante o período de sono, os valores de PAD foram menores em J. A queda noturna foi significantemente maior em J do que em PM. Conclusões: O presente estudo demonstrou uma possível relação entre a atenuação da sensibilidade quimiorreflexa e o aumento do controle do comando central na população PM em resposta o exercício físico que pode estar relacionado ao estrogênio por si só ou à associação entre deficiência estrogênica e envelhecimento |