Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Aprile, Daniele Cristina Bosco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5148/tde-10062010-133527/
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Resumo: |
A principal causa de mortalidade nos pacientes com doença renal crônica é a doença cardiovascular. A alta prevalência de hipertensão arterial nestes pacientes e sua relação com riscos cardiovasculares são indiscutíveis. A doença renal crônica é caracterizada pela hiperatividade simpática, o que contribui para gênese ou agravo da hipertensão arterial. O exercício aeróbico reduz a pressão arterial e a atividade nervosa simpática em diversas populações, mas seus efeitos não são claros em pacientes com doença renal crônica. O objetivo deste estudo foi avaliar nestes pacientes as respostas hemodinâmicas e neurais ao exercício estático com handgrip após uma sessão de exercício aeróbio. Nove pacientes, portadores de doença renal crônica no estágio III (52±8 anos) e doze indivíduos saudáveis (50±5 anos), em ordem aleatória, realizaram uma sessão de exercício aeróbio em ciclo ergômetro (45 minutos a 50% do Vo2pico) e uma sessão de repouso (repouso sentado por 45 minutos). Após as sessões, foram registradas no período basal e durante o exercício estático com handgrip (3 minutos a 30% da contração voluntária máxima): atividade nervosa simpática periférica (microneurografia), pressão arterial, freqüência cardíaca (método oscilométrico Dixtal no membro inferior), fluxo sangüíneo do antebraço (pletismografia) e calculada a resistência vascular periférica. O teste t-studant foi usado para análise de dados no basal e, no período de exercício estático, o ANOVA de dois fatores. Valores de P<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. O exercício físico reduziu a pressão arterial sistólica (162±15 152±23 mm Hg), a pressão arterial diastólica (91±11 vs. 85±14 mm Hg), a atividade nervosa simpática (38±4 31±4 impulsos/min) e a resistência vascular periférica (59±29 41±28 unidades) e aumentou o fluxo sanguíneo do antebraço (2,1±0,8 3,2±1,3 ml(min.100ml)) e a freqüência cardíaca (62±9 67±9 bpm) dos pacientes com doença renal crônica. Durante o exercício estático houve atenuação do metabolorreflexo na sessão exercício, de maneira que a atividade simpática, os níveis pressóricos e a resistência vascular periférica foram reduzidos. Não houve alterações significativas na proteinúria pós-exercício aeróbio. Portanto, o exercício físico aeróbio reduziu os níveis tensionais, a atividade nervosa simpática e a resistência vascular periférica. Estas respostas foram observadas agudamente, mas podemos pressupor que estes efeitos também sejam observados com o treinamento físico |