Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Artur Acelino Francisco Luz Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-26012018-095521/
|
Resumo: |
Homens que fazem sexo com homens (HSH) são uma população desproporcionalmente mais afligidos pela infecção do HIV. A alta prevalência da infecção entre essa população, evidencia a necessidade de acompanhar novos comportamentos, no qual se destaca o uso das redes sociais móveis para agilizar o ato sexual ocasional. Assim, nosso estudo teve como objetivo analisar as vulnerabilidades de homens que fazem sexo com homens, usuários de aplicativos geossociais de encontro, à infecção por HIV. Para isso foram realizadas duas etapas sequenciais: 1ª- Revisão integrativa da literatura e 2ª - Estudo descritivo e exploratório. A pesquisa obedeceu as diretrizes éticas sobre pesquisas com seres humanos, reguladas pela resolução 466/12 e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto /USP (1.921.265/2017). A revisão foi guiada pela questão: o uso de aplicativos de geossociais de encontro para encontrar parceiros sexuais aumenta o comportamento de risco para a infecção pelo HIV por HSH? Pesquisamos as bases de dados PubMed, Web of Science, CINAHL e LILACS, considerando estudos primários publicados até dezembro de 2015, sem restrições de tempo. O conhecimento sintetizado guiou a estruturação e interpretação da próxima etapa. O estudo exploratório objetivou avaliar o conhecimento de homens que fazem sexo com homens usuários de aplicativo de encontro baseado em geolocalização, sobre o HIV/aids e implicações no estabelecimento de parcerias. Realizou-se entrevistas com 30 usuários do Hornet® recrutados no aplicativo pela técnica Time-Location Sampling (TLS). Os depoimentos gerados tiveram tratamento estatístico no software IRaMuTeQ, posteriormente analisados pela Classificação Hierárquica Descendente. A coleta de dados foi propiciada pela TLS modificada a realidade virtual. Na coleta de dados utilizouse a técnica Computer-Assisted Interview (CASI). A coleta foi realizada por dois pesquisadores devidamente treinados, que se registraram no aplicativo para ter acesso aos usuários e criaram um perfil público. Foram abordados os primeiros usuários online, que registraram em seu perfil o status sorológico atual para o HIV/aids. Usuários de aplicativos possuem conhecimento insuficiente sobre medidas de prevenção do HIV/aids, principalmente quando se descarta o preservativo masculino. O sexo com os parceiros encontrados por meio de aplicativos foi caracterizado como ocasional, imediato, desprotegido, associado ao uso de drogas e sem informações sobre o status de HIV dos parceiros. As relações estabelecidas pelos aplicativos revelam novos padrões de comportamento e relacionamento, colocando HSH frente a situações com alto risco de infecção pelo HIV e diferentes formas de proteção, que podem ocorrer simultaneamente |