Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Côrrea, Kelli Cristina do Prado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-27102015-162618/
|
Resumo: |
Nesta última década (2005-2015), a educação brasileira passou por transformações intensas relativas ao ingresso das crianças na Educação Básica. A entrada aos seis anos de idade no Ensino Fundamental, período que compreende agora nove anos, desafiou os educadores a definir mais claramente o que se espera da escola nos anos iniciais da educação. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar determinadas competências para a leitura e a escrita em crianças iniciantes no processo de alfabetização e relacionar essas competências com o nível da escrita. Realizamos, então, pesquisa de campo, com abordagem quanti-qualitativa dos dados, de cujos resultados extraímos inferências, a partir do quadro teórico de referências sistematizado. Foram selecionadas 70 crianças de ambos os gêneros, que cursaram o 1o semestre do 1o ano do ensino fundamental I. Todos os escolares tinham formação em educação infantil. As crianças foram submetidas à bateria de Avaliação de Competências iniciais para a leitura e escrita BACLE que caracteriza-se por um conjunto de atividades para aferir pré-competências para início de leitura e escrita. As crianças foram avaliadas também pela análise de nível de escrita, nível pré-silábico, silábico sem valor sonoro, silábico com valor sonoro, silábico alfabético e alfabético. O desempenho das crianças foi comparado com as tabelas de valores de estágio qualitativo da BACLE e para a correlação entre o desempenho na bateria e o nível de escrita foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson (nível de significância de 5 % - p<0,05). Os resultados indicam que a média de desempenho obtida pelo grupo de escolares em maturidade perceptiva foi de 76,95%. No conjunto de provas que implicaram em esquema corporal e orientação espaço temporal, subdivididos em três grupos, identificação em si, no outro e posição no espaço gráfico, foram, respectivamente, 85,36%, 75,26% e 89,57%. No bloco desenvolvimento motor, a média foi de 84,9%. No bloco linguagem, a maior média se deu em expressão oral, 85,82% e a menor média se deu em consciência fonológica 75,17%. Quanto à psicogênese de construção da escrita verificou-se que a maior parte da amostra 51,4% encontra-se em hipótese de escrita no nível silábico com valor sonoro e apresentam um resultado em consciência fonológica condizente ao esperado, devido ao nível de escrita em que se encontram. O estudo apontou relação significante entre a hipótese de escrita e duas áreas da BACLE, esquema corporal/orientação espaço-temporal e linguagem. Concluímos que as crianças com melhores níveis de escrita tiveram uma pontuação elevada na área de Linguagem e Esquema corporal/ Orientação espaço temporal, sugerindo que dentre os campos avaliados pela bateria, a linguagem e esquema corporal/ orientação espaço temporal pode ser aquele que melhor se relaciona com o nível de escrita. Espera-se respeitados os limites deste estudo contribuir para a formação continuada de docentes, almejando alterações em sua prática pedagógica, principalmente na avaliação diagnóstica do escolar. |