Narrativa e experiência social em João Antônio e Ozualdo Candeias: um estudo sobre o conto \"Malagueta, Perus e Bacanaço\" (1963), de João Antônio, e o filme A Margem (1967), de Ozualdo Candeias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bisterço, Vinícius da Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-01062021-174939/
Resumo: O conto \"Malagueta, Perus e Bacanaço\" (1963), de João Antônio, e o filme A Margem (1967), de Ozualdo Candeias, possuem em comum a presença de protagonistas em condição de marginalidade social, os quais articulam estratégias de sobrevivência em meio a uma cidade em plena transformação. Partindo de considerações de Antonio Candido, Ismail Xavier e Paul Ricoeur, elaborou-se uma interpretação da relação entre essas manifestações artísticas e o processo histórico do qual fazem parte, buscando refletir sobre a maneira pela qual as narrativas, sejam elas literárias ou cinematográficas, são capazes de expressar a experiência histórica de um período. Através da análise detida nas obras e a comparação entre elas de elementos similares e dissonantes, buscou-se construir um panorama artístico de problemas referentes à modernização da cidade de São Paulo, particularmente a partir dos anos 50, pela maneira com que ela é percebida por sujeitos marginalizados socialmente.