José de Alencar e a edição de romances no Brasil do século XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ferreira, Aline Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-23072014-173045/
Resumo: Esta dissertação tem por finalidade discutir o início da regulamentação da atividade literária no Brasil a partir dos contratos de Alencar e de outros romancistas com o editor Garnier, considerando o incipiente mercado editorial do século XIX. Além disso, valorizar os prólogos, como importantes no desenvolvimento de um debate acerca do romance nacional, com ênfase em Benção Paterna prefácio de Alencar ao romance Sonhos douro (1872), por meio do qual é possível perceber a consolidação desse gênero e o estatuto que o autor queria elevar o ofício de romancista. Por fim, apresentamos uma leitura do Projeto de Lei de Direitos Autorais, de 1875, de autoria de José de Alencar, formalizando uma busca do escritor pelo reconhecimento da atividade literária e afirmação da obra como propriedade passível de se auferir lucros, mas sem perder o seu valor estético. O objetivo, portanto, da nossa pesquisa é mostrar como o escritor militou a favor da profissionalização do escritor brasileiro, considerando o mercado editorial, os prólogos e o projeto de lei.