Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Santos, Elisabete Cristina Morandi dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-11082023-155908/
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Resumo: |
Objetivo. Analisar a qualidade de vida em adultos de ambos os sexos infectados pelo HIV e doentes de aids segundo características sociodemográficas, de estilo de vida e condições clínicas. Métodos. O estudo foi desenvolvido na Casa da AIDS/Divisão de Clinica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foi um estudo do tipo transversal, com base em amostragem consecutiva. A amostra consistiu de 365 homens e mulheres vivendo com HIV/aids com idade igualou superior a 18 anos que passaram por consulta médica de rotina com o médico infectologista. As variáveis sociodemográficas, de estilo de vida e as condições clínicas foram analisadas através de questionários assim como a qualidade de vida através do WHOQOL-bref. Foi realizada análise descritiva através de médias, medianas, desvios-padrão, valores mínimos e máximos. Na análise entre as médias dos escores de qualidade de vida, estratificados por variáveis sociodemográficas de estilo de vida e clinicas foram utilizados os testes paramétricos t-Student ou a Análise de Variância a um fator e os não paramétricos Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis. As comparações múltiplas foram efetuadas pelo teste de Tuckey. Resultados. Os escores dos quatro domínios (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente) tiveram valores muito semelhantes. Houve diferenças estatisticamente significativas das médias nos escores do domínio meio ambiente segundo cor da pele, com os pretos e os pardos, obtendo os menores escores. As mulheres também apresentaram os menores escores nos domínios psicológico e meio ambiente. Possuir maior renda foi significativo na obtenção de maior escore em todos os domínios de qualidade de vida, exceto no domínio relações sociais. Possuir maior escolaridade afetou significativamente os escores dos domínios físico e meio ambiente, apresentando-se maiores. Os indivíduos que apresentaram o número de células CD4+ abaixo de 200 células mm33 de sangue apresentaram menores escores no domínio físico. Em todos os domínios (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente) os escores foram menores com diferenças significativas para pessoas em seguimento ou com indicação de seguimento psiquiátrico. Conclusão. As mulheres, os pretos e pardos, indivíduos com menor renda e escolaridade, assim como os que possuíam número de células CD4+ abaixo de 200 células mm3 de sangue e os que estavam com indicação de seguimento psiquiátrico ou estavam em seguimento, necessitam de estratégias na tentativa de atender às suas necessidades, principalmente nos domínios afetados. |