AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PORTADORES DE HIV/AIDS
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1834 |
Resumo: | A Aids reúne características muito próprias e algumas delas interferem diretamente na qualidade de vida dos portadores. Esta pesquisa tem com objetivo identificar, descrever e analisar a qualidade de vida dos portadores de HIV/Aids, vinculados a uma organização de apoio no centro-oeste brasileiro. Trata-se de um estudo transversal de caráter quantitativo, qualitativo e exploratório, realizado entre fevereiro e junho de 2005 na Casa de Apoio ao Doente de Aids (CADA). Foram aplicados o questionário de avaliação da qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-100), uma entrevista semi-estruturada e uma ficha com dados sócio-demográficos e clínicos, com intuito de analisar as dimensões da qualidade de vida do portador de HIV/Aids e comparar com aspectos sócio-demográficos e clínicos. A amostra constituiu-se de 18 sujeitos, com predominância do sexo masculino (61,1%); idade de 35 a 45 anos (44,6%), renda familiar de um a três salários mínimos (50,0%), e escolaridade até a segunda fase do ensino fundamental (55,6%). Pela análise das entrevistas, o método de coping mais utilizado foi o de fuga ou evitamento (5,0%). Deve-se destacar que a alo-discriminação ficou evidente em 5,5% dos relatos dos participantes, fato que refletiu na perda do status profissional. Em relação aos aspectos psicológicos, percebeu-se a presença de relatos indicadores de depressão, de fantasias relacionadas a perdas e de comportamento social restrito. Essas perdas foram amenizadas pelo apoio recebido pelo CADA, cujo papel é de fortalecer o suporte social dos participantes. Os dados obtidos pelo WHOQOL-100 mostraram que houve 20% de perda mínima em importantes domínios de qualidade de vida (física, psicológica, nível de independência e relações pessoais), sendo que o domínio da religiosidade sofreu o menor impacto. A partir dos dados obtidos, sugerese às casas de apoio a construção de oficinas terapêuticas e de produção, para desenvolver a auto-estima, a capacidade para o trabalho, o nível de autonomia e a qualidade de vida dos portadores de HIV/Aids. |