Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Quitete, Eduardo Brandau |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-21082024-141908/
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Resumo: |
Este trabalho pretende aprofundar o conhecimento sobre a dureza Knoop, verificando sua adequabilidade às rocha de revestimento brasileiras e sua relação com outros ensaios consagrados, a saber, o desgaste Amsler e a petrografia. Para a aplicação do ensaio de dureza Knoop foram selecionadas 16 rochas alumino-silicáticas do Estado de São Paulo. A dureza Knoop é um dos testes de dureza de micro impressão, em que a dureza é determinada como a área produzida por uma ponta de diamante, dividida pela carga utilizada para produzir a impressão na superfície avaliada. Assim quanto maior a impressão produzida, menor a dureza. A ponta Knoop produz uma impressão em forma de losango alongado, com a área calculada a partir da diagonal maior. Embora bastante utilizada, em diversos países, para a caracterização de produtos cerâmicos e vidro, sua utilização em rochas para revestimento é corrente apenas na Itália e Espanha. No Brasil iniciou-se em 1996, não havendo, até o momento, normas nacionais para padronizar sua realização. O método apresentado consiste na execução de 40 impressões com carga de 1,96N (200gf). As impressões são realizadas em 4 linhas que se cruzam no centro de um corpo-de-prova de superfície plana e polida com espaçamentos de 4mm a partir do centro. A dureza Knoop pode ser expressa como a média das 40 medidas (HKmédia) ou como valores obtidos em curva de distribuição acumulada dos valores de HK em ordem crescente: HK25 (correspondente ao valor de 25% do diagrama), HK50 (correspondente ao valor da metade do diagrama) e HK75 (correspondente a 75% do diagrama). O desgaste abrasivo foi realizado, na máquina Amsler, conforme a norma NBR 12042 (ABNT, 1992). Utiliza-se areia quartzosa como abrasivo e o desgaste é quantificado pela média da redução de espessura de dois corpos-de-prova em mm, após um percurso equivalente a 1.000m. ) Os resultados mostram que a dureza Knoop e o desgaste Abrasivo Amsler fornecem dados com tendência à proporcionalidade inversa, ou seja, quanto maior a dureza menor o desgaste. Para as amostras estudadas, a melhor correlação entre a dureza Knoop e o desgaste abrasivo Amsler foi obtida com o parâmetro HK25 (R2 = 0,49). A dureza Knoop, particularmente a HKmédia, tende a aumentar com o teor de quartzo, porém com baixa correlação (R2 = 0,35). Quanto à granulação do quartzo observou-se uma tendência de aumento da dureza, principalmente HK25, com o aumento da granulometria mínima do quartzo (R2 = 0,37). A dureza Knoop das amostras estudadas não apresentou relação com a resistência à compressão uniaxial nem, tampouco, com a resistência à tração na flexão. |