Efeito do nitrogênio, fosforo e potássio no desenvolvimento da seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) no sul do Estado da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Reis, Edson Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20220207-191529/
Resumo: O experimento foi instalado em um latossol vermelho amarelo, com o objetivo de avaliar a influência da adubação NPK em três níveis no desenvolvimento da seringueira jovem, localizado na Estação Experimental de Una, Estado da Bahia. O esquema experimental utilizado foi um fatorial 3 x 3 x 3 para NPK, sobre um lastro uniforme de enxofre e micronutrientes. Em tratamentos adicionais com três repetições foram estudados os efeitos do enxofre, micronutrientes e calagem. Cada unidade experimental constou de nove plantas com espaçamento 7 m x 3 m. O material usado foi o clone Fx 2804. Os nutrientes foram aplicados em três níveis tendo como base intervalos regulares de 70, 80 e 60 kg/ha de N, P2O5 e K20, respectivamente. Estes níveis básicos sofreram redução desde o plantio até o 5º ano de idade. A calagem foi feita na época da instalação do experimento razão de 1.500 kg/ha de calcário dolomítico. Os micronutrientes, foram aplicados em anos alternados, a partir do plantio. Os resultados obtidos mostraram que a presença do nitrogênio e potássio não contribuíram para o desenvolvimento da circunferência do tronco e espessura de casca. O fósforo apresentou efeito quadrático, determinando doses de 26kg/ha de P2O5 para o 1º ano, 45 kg/ha de P2O5 para o 2º, 3º e 4º; anos e 112 kg / há de P2O5 para o 5º; ano de idade sobre o desenvolvimento da circunferência do tronco. Enquanto que para o desenvolvimento da espessura de casca o efeito dos níveis foi linear para o 1º ano mas foram estabelecidos doses de 44 kg/ha de P2O5 para o 2º, 3º e 4º anos de idade. As respostas em relação às omissões de enxofre e micronutrientes não mostraram efeitos significativos em relação a aplicação de ambos. Entretanto apresentaram efeito significativo quando comparadas com a testemunha. A calagem não demonstrou efeito significativo entre os tratamentos adubados, e em relação a testemunha, os apresentou efeito significativo a partir do 3º e 4º, respectivamente, no que se refere à espessura de casca e circunferência do tronco. O período considerado neste experimento foi insuficiente para conhecer o tempo em que iniciam as práticas de sangrias nas plantações novas.