Renome, vocação e gênero: duas musicistas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Carvalho, Dalila Vasconcellos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-06062011-153355/
Resumo: O presente trabalho trata da trajetória de duas musicistas brasileiras: Helza Camêu (1903-1995), pianista, compositora e musicóloga, e Joanídia Sodré (1903-1975), pianista, regente e ex-diretora da Escola Nacional de Música (atualmente Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro) cujas carreiras tiveram início, respectivamente, em 1923 e 1927 no cenário musical do Rio de Janeiro. A construção da trajetória destas artistas visa a uma reflexão acerca de como as convenções de gênero estão imbricadas no processo social de construção de uma vocação musical neste período. Trata-se de compreender a vocação como um fato social, isto é, como um conjunto de práticas e representações sociais constituidoras da experiência do artista. A análise da trajetória de Helza Camêu e de Joanídia Sodré constitui um modo privilegiado para compreender de que maneira, na busca pela profissão de artista, estas duas mulheres criaram novos valores e sentidos que lhes permitiram transitar entre profissões masculinas e femininas.