Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Andressa Maira Sardinha de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-28062022-101851/
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Resumo: |
As fissuras transforame incisivo e fissuras pré-forame incisivo com envolvimento do rebordo alveolar necessitam de enxerto ósseo. O enxerto ósseo alveolar objetiva estabilizar os segmentos maxilares, restauração estética, fechar fístulas, e eliminar recessões mucosas, eliminar obstrução das vias aéreas, eliminar assimetria e reduzir a necessidade do uso de prótese. As principais complicações encontradas na literatura foram dor intensa, parestesia local, reabsorção do enxerto, hemorragia, infecção e deiscência. Contudo, faz-se necessário que o enfermeiro detenha amplo conhecimento sobre as peculiaridades deste procedimento cirúrgico, e obtenha habilidade técnica e interpessoal para realizar o pensamento crítico e julgamento clínico adequados. A prática do cuidado pela enfermagem deve ocorrer de forma sistematizada, buscando a qualidade assistencial e segurança aos pacientes. Objetivo: analisar a assistência de enfermagem aos pacientes submetidos ao enxerto ósseo alveolar secundário nos períodos pré e pós-operatórios. Material e métodos: uma pesquisa transversal e descritiva, com delineamento quantitativo, envolvendo fontes de dados secundários de prontuários de pacientes com fissura transforame incisivo unilateral que foram candidatos ao enxerto ósseo alveolar, de ambos os sexos, dos 9 aos 15 anos, de Janeiro de 2019 a Julho de 2020, durante a internação no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru/SP. A amostra foi constituída por 100 prontuários, e os dados foram coletados dos registros pessoais e informações pertinentes, como anotações dos cuidados prestados, controle dos sinais vitais, evoluções clínicas, prescrições e Sistematização da Assistência de Enfermagem. Os períodos foram subdivididos em Tempos (T), sendo T0 Período Pré-Operatório 24h anteriores ao procedimento, desde a admissão com os cuidados pré-cirúrgicos, T1 Período Pós-Operatório Imediato próximas 24h após o procedimento na internação e T2 Período Pós-Operatório Mediato - após as 24h do enxerto até o momento da alta. A amostra foi composta por variáveis qualitativas nominais (sexo e etnia) e variáveis quantitativas discretas (idade, número de cirurgias e complicações), sendo submetida à distribuição das frequências absoluta, relativa e acumulada. Os dados estatísticos foram processados sistematicamente erepresentados por gráficos e tabelas do Software Microsoft Office Excel 2010 e do programa Canva. Resultados e discussão: definiu-se 21 atividades do enfermeiro direcionadas aos casos de EOA durante os períodos pré e pósoperatórios, subdivididas em dimensão gerencial: liderar a equipe de enfermagem, prever materiais e equipamentos, organizar o fluxo interno, fornecer orientações aos pacientes e acompanhantes, informar os familiares sobre a condição clínica dos pacientes, dimensionar o quadro de funcionários, conferir o mapa cirúrgico diário e solicitar atendimento às especialidades para os pacientes e/ou acompanhantes; e em dimensão assistencial: realizar a SAE e exame físico, registrar as ações nos prontuários, controlar ingesta hídrica, aceitação alimentar, orientar sobre a higiene oral, atentar às queixas, observar eliminações vesico-intestinais, padrão de sono, supervisionar o controle de SSVV, inspecionar a incisão cirúrgica e área doadora do enxerto, atentar às possíveis complicações do quadro, verificar AVP e prestar assistência às possíveis intercorrências até a chegada do médico. Conclusão: os resultados concluíram que o enfermeiro encontra-se mais envolvido com as atribuições assistenciais, 62% do total de suas funções na internação dos pacientes submetidos ao EOAS. |