Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Cerruti, Marta Quaglia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-12062008-163549/
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo examinar criticamente, através da utilização de operadores teóricos da psicanálise, as políticas públicas de assistência ao fenômeno da violência entre homens e mulheres no ambiente doméstico, sobretudo naquilo que se refere às mulheres. Esse exame indica que tais políticas abordam o fenômeno com base em uma concepção de que há uma relação binária agressor/vítima claramente delineada, e na qual a mulher é tida como vítima de condições desfavoráveis e merecedora de uma assistência judiciária específica. Não se trata de negar que as vítimas existam, mas sim de interrogar o quanto um discurso articulado em uma lógica binária de opostos - forte/fraco, vítima/agressor - acaba por perpetuar aquilo que visa combater: a visão da mulher como um ser fraco e vulnerável, que necessita de proteção. O trabalho se desenvolve em duas vertentes. A primeira, de base teórica, consiste em examinar a construção da mulher como vítima ao longo da história, bem como discorrer sobre os subsídios que a psicanálise oferece para a compreensão da construção da vítima do ponto de vista subjetivo. A segunda vertente, de base prática, consiste na apresentação e discussão de um caso atendido em uma entidade nãogovernamental sediada na cidade de São Paulo, a Pró-Mulher Família e Cidadania, e tem como intuito propor ações alternativas à via estritamente jurídica que hoje prepondera. |