Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Barbalho, Filipe Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-10062024-155121/
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Resumo: |
Histoplasma capsulatum é um fungo de distribuição mundial e o agente causador da histoplasmose. A infecção geralmente causa manifestações autolimitadas em pacientes imunocompetentes, mas pode assumir uma forma progressiva e disseminada em pacientes imunocomprometidos, colocando estes sob alto risco de mortalidade, em especial para pessoas vivendo com HIV/AIDS. O tratamento com antifúngicos utilizado pode se prolongar durante anos e causar efeitos adversos, o que dificulta a adesão dos pacientes. As vacinas apresentam potencial para um combate mais eficiente dessa doença, modelando o próprio sistema imune dos pacientes para impedir seu estabelecimento ou para combater a infecção em curso, permitindo a sinergia com tratamentos já utilizados, ou sua completa substituição. Recentemente, peptídeos derivados do antígeno M de H. capsulatum foram desenvolvidos e testados como candidatos a antígenos vacinais contra a histoplasmose. Apesar de alguns destes já serem provados como eficientes na profilaxia contra a infecção, a combinação destes com sistemas nanoparticulados tem potencial para reduzir efeitos adversos e aumentar a eficiência de formulações vacinais. Nanopartículas de quitosana ganham destaque, um biomaterial biocompatível e com propriedades de adjuvante. Neste trabalho, de três peptídeos testados, o peptídeo P6 foi capaz de ser incorporado à quitosana para formar nanopartículas de produção reprodutível e de características físicas estáveis. Testes in vitro e in vivo para atestar se há toxicidade destas nanopartículas mostraram relativa segurança no uso destas. Apesar da administração intranasal destas nanopartículas com P6 incorporado em camundongos não ter apresentado benefícios no seu uso profilático quando desafiado com a infecção, foi observado que este peptídeo, em conjunto com nanopartículas de quitosana de forma não incorporada, demonstrou capacidade de reduzir a carga fúngica dos animais infectados. Testes em modelo terapêutico de vacinação mostram um potencial uso do peptídeo P6 para tratar a histoplasmose. Concluímos que o uso de nanopartículas de quitosana como adjuvantes para o peptídeo P6 aumentam sua potência como antígeno e tem potencial para o desenvolvimento de formulações vacinais visando a pesquisa clínica. |