Comparação mecânica de quatro métodos para fixação interna da osteotomia sagital bilateral após avanço com giro horário da mandíbula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carvalho, Pedro Henrique Mattos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-23092019-141229/
Resumo: A osteotomia sagital bilateral é uma das técnicas mais comumente empregada para correções de deformidades mandibulares, tendo se mostrado uma técnica extremamente versátil, por resultar em um íntimo contato dos segmentos, favorecendo uma efetivo reparo ósseo e além de permitir uma fixação adequada e precisa. O objetivo do presente estudo foi realizar uma comparação mecânica de quatro métodos para fixação interna da osteotomia sagital bilateral após avanço com giro horário da mandíbula. Foram utilizadas 56 réplicas de mandíbulas inteiras de poliuretano rígido, customizadas e padronizadas com osteotomia sagital bilateralmente conforme técnica descrita por Epker BN em 1977, mas modificada. Após a simulação de um amplo avanço, onze milímetros (mm) com giro horário da mandíbula (6 graus) em relação ao plano oclusal, os segmentos ósseos foram fixados com placas e parafusos do sistema 2,0mm do lado direito e esquerdo. Grupo I, uma placa em \"H\" duplo, grupo II, duas miniplacas, grupo III, \"técnica híbrida\" e grupo IV, três parafusos bicorticais \"L-invertido\". As mandíbulas foram submetidas a carga entre os incisivos centrais e entre a cúspide mésio e disto vestibular do primeiro molar direito. Na carga entre os incisivos, houve diferença estatisticamente significante no grupo I (placa em \"H\" duplo), em que a média foi maior que as médias dos grupos IV e II no deslocamento de 1 mm (F=4,705; p=0,010). Na carga no primeiro molar, houve diferença das médias de carga quando comparado os grupos no deslocamento de 1 mm (F=5,166; p=0,007). A média do método \"técnica-híbrida\" foi maior que as médias dos métodos da placa em \"H\" duplo e duas placas. Já o método \"L invertido\" não se diferenciou dos outros métodos. Houve diferença das médias de carga quando comparado os grupos no deslocamento de 3 mm (F=3,582; p=0,029). A média do método \"técnica-híbrida\" foi maior que a média do método \"duas placas\". Já os demais métodos não apresentaram diferenças. Houve diferença das médias de carga quando comparado os grupos no deslocamento de 5 mm (F=3,142; p=0,044). A média do método \"L invertido\" foi maior que a média do método \"duas placas\". Os demais métodos não apresentaram diferenças. Entre os deslocamentos de 7 mm não foi observada diferença estatisticamente significante (7 mm: p=0,057). No presente estudo o método \"técnica-híbrida\" foi o de melhor desempenho mecânico, mostrando um comportamento superior em mais momentos quando avaliou-se a carga empregada e os respectivos deslocamentos.