Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Soraya da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-06102022-150821/
|
Resumo: |
A Osteotomia de Separação Sagital Bilateral (OSSB) é mundialmente uma das técnicas mais difundidas no tratamento das deformidades dento-esquelética e desde a sua primeira descrição, modificações com o intuito de aumentar a sua estabilidade e reduzir os riscos de complicações foram relatadas na literatura. Entretanto, apesar do grande número de modificações descritas, até o presente momento não é possível estabelecer consensualmente qual tipo de osteotomia sagital apresenta maior estabilidade da técnica de fixação interna. O presente estudo teve como objetivo realizar a comparação do comportamento mecânico de duas técnicas para fixação utilizadas em três secções representando a osteotomia de separação sagital bilateral (OSSB) mandibular após avanço com giro horário da mandíbula. Foram utilizadas 84 réplicas de mandíbulas de poliuretano, seccionadas de forma padronizada, simulando 11mm de avanço e giro horário mandibular de 6º. As 84 réplicas foram divididas em 3 grupos, com 28 mandíbulas em cada, de acordo com o tipo de secção empregada, onde Grupo I: Secção simulando a Osteotomia de Wolford, 1987 modificada; Grupo II: Secção simulando a Osteotomia de Epker, 1977 modificada; Grupo III: Secção simulando a Osteotomia de Epker, 1977 com duas modificações. O material de fixação utilizado foi da marca Tóride®, do Sistema 2,0mm. Cada grupo foi dividido em sub-grupos de acordo com o tipo de fixação utilizado, onde o Sub Grupo A foi realizada a fixação com 1 placa ponte de 6 furos, com 4 parafusos de 6mm de comprimento, associada a 1 parafuso bi-cortical (14mm) na região retro-molar bilateralmente (Técnica Híbrida) e Sub Grupo B onde foram utilizados 3 parafusos bicorticais (2 parafusos de 14mm e 1 de 16mm de comprimento), na disposição \"L-invertido\" bilateralmente. As cargas foram aplicadas nas regiões entre incisivos centrais e entre as cúspides mesial e distal do primeiro molar direito, visando aplicação progressiva e conseguinte valor de resistência, mensurado em kilograma-força. A carga foi mensurada nos deslocamentos de 1, 3, 5 e 7 mm, da ponta de aplicação de carga. Para análise estatística foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, seguido da Análise de Variância de duas vias (ANOVA-2 way) com o intuito de comparar as médias das cargas máximas entre as variáveis estudadas, e quando os resultados foram significativos foi realizada a comparação múltipla de Bonferroni. Probabilidades menores do que 0,05 foram aceitas como significantes. Os resultados obtidos não demonstraram diferença estatística significativa no tipo de secção e no tipo de fixação empregada quando a carga foi aplicada na região inter-incisivos. Entretanto, quando a carga foi aplicada em região de primeiro molar houve diferença estatisticamente significativa em 1mm de deslocamento, na qual a secção de Epker com duas modificações, demonstrou maior resistência, independente do tipo de fixação utilizado. |