Comunicação e mundo do trabalho do jornalista: o perfil dos jornalistas de São Paulo a partir da reconfiguração dos processos produtivos da informação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lima, Claudia do Carmo Nonato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-30112010-160410/
Resumo: As transformações tecnológicas, culturais e de relações interpessoais ocorridas no século XX mudaram as empresas de comunicação, a relação da sociedade com a informação e os métodos e processos de trabalho dos profissionais de comunicação. Partindo da hipótese de que um novo perfil foi configurado a partir dessas transformações, esta pesquisa tem o objetivo de conhecer o jornalista que trabalha hoje no Estado de São Paulo. O binômio comunicação e trabalho, a partir da abordagem ergológica, ou seja, de atividade humana, foi o referencial teórico utilizado, em que o sujeito revela-se como foco principal para este estudo. Como metodologia, foi adotada uma combinação de métodos quantitativos e qualitativos aplicados junto a três grupos de amostras: com jornalistas jovens, convocados a partir de redes sociais; com associados do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo; e com jornalistas da Editora Abril. A amostra foi organizada no sentido de mapear a diversidade de jornalistas atuando hoje no mercado de trabalho em São Paulo, Estado que mantém aproximadamente 31% dos jornalistas brasileiros. Para obtenção de dados optou-se pelo uso de questionário eletrônico via internet e pela utilização de um roteiro de perguntas abertas para entrevistas em profundidade. A pesquisa observou que os jornalistas são jovens e individualistas; que estão trabalhando em condições precárias, como freelancers, PJs e autônomos. Além disso, a maior parte dos profissionais não está trabalhando nas redações: está atuando em diversas outras empresas, exercendo a função de assessor de comunicação.