Etnosilvicultura Kaiabi no Parque Indígena do Xingu: subsídios ao manejo de recursos florestais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Schmidt, Marcus Vinícius Chamon
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-01022017-125404/
Resumo: Os índios Kaiabí representam, dentre as etnias que habitam o interior do Parque Indígena do Xingu-MT (PIX), a mais populosa. Sua estratégia de utilização do ambiente constitui-se no uso múltiplo de recursos florestais e na complementariedade ecológica, obtendo uma diversificação da produtividade à um baixo impacto ambiental. Na busca de novas propostas de desenvolvimento, as alternativas deverão contemplar as necessidades econômicas, a permanência da estrutura social politica e cultural e as potencialidades ecológicas de sua área tradicional, considerando as suas próprias prioridades. Esta pesquisa teve por objetivo realizar m mapeamento participativo de recursos florestais utilizados tradicionalmente pela população. Foram utilizados métodos de levantamento qualitativo e quantitativo, para a caracterização do ambiente natural por esta comunidade, em ecozonas, tipos florestais, usos das espécies vegetais (categorias êmicas), bem como as formas de manipulação e manejo do ambiente. Estes dados etnobotânicos serão relacionados com os métodos de classificação do ambiente utilizados nas pesquisas convencionais (categorias éticas), como imagens de satélite, mapas de vegetação, a identificação e quantificação de espécies potenciais para o manejo de recursos florestais. Os resultados deverão indicar capacidade produtiva deste ecossistema indicando as espécies com potencial para um manejo florestal apropriado em termos sócio-ambiental.