Desempenho da cultura de milho em função de arranjos espaciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Graffitti, Matheus Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-06102020-101133/
Resumo: Com as transformações morfológicas na planta de milho ocorridas ao longo do tempo pelo melhoramento genético, é possível que o arranjo espacial de plantas possa ser ajustado de forma diferente ao que vinha sendo utilizado nas cultivares mais antigas. Assim, foi avaliado o desempenho de dois híbridos de milho com folhas semieretas (DKB 390) e eretas (DKB 230) em função de diferentes densidades de plantas (40, 70, 100 mil plantas ha-1) e espaçamentos entre linhas (0,25; 0,50 e 1,00 m) sob irrigação na segunda safra. Foram analisados os seguintes parâmetros: (i) diâmetro de colmo, altura de planta e altura de inserção de espiga, (ii) radiação fotossinteticamente ativa absorvida, índice de área foliar e valor Spad, e (iii) produtividade e os componentes de produção da cultura de milho. O aumento da densidade de plantas aumentou a altura de planta e a altura de inserção de espiga, e reduziu o diâmetro do colmo. O aumento da densidade de plantas também aumentou a radiação fotossinteticamente ativa absorvida, o índice de área foliar, e reduziu o índice Spad. O IAF crítico foi 4,3 e 5,2 para os cultivares DKB 390 e DKB 230 respectivamente. Para ambos os híbridos não houve diferença entre os espaçamentos entre linhas na produtividade. O menor espaçamento proporcionou maior produção de matéria seca apenas para o híbrido DKB 390. O aumento da densidade de plantas aumentou a produtividade de grãos para ambos os híbridos. Esse aumento ocorreu principalmente pelo aumento do número de grãos por área, pela maior produção de matéria seca e também pelo maior número de espigas por área. A densidade de plantas estimada que proporcionou a maior produtividade para o híbrido DKB 390 foi 8,1 plantas m-2 e para o híbrido DKB 230 foi 10 plantas m-2. A maior interceptação de radiação fotossinteticamente ativa no híbrido DKB 390 não resultou em maior produtividade. O híbrido DKB 230 (folhas eretas) apresentou maior potencial produtivo em relação ao DKB 390 (folhas semieretas). O híbrido DKB 230 foi mais produtivo por apresentar maior índice de colheita, maior massa de mil grãos, maior número de grãos por área e massa de grãos por planta.