Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Borges, Bernardo Melo Montes Nogueira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138169
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Resumo: |
Forrageiras do gênero Cynodon são conhecidas por sua capacidade de resposta a altas doses de nitrogênio (N). Em condições tropicais o N pode se tornar um problema ambiental e financeiro devido à sua baixa eficiência de uso pelas plantas, principalmente como resultado de perdas por volatilização e/ou lixiviação. Portanto, objetivou-se com este trabalho avaliar fontes e doses de N no crescimento e produção de matéria seca do Tifton 85, bem como mudanças nas frações do carbono (C) no solo. Um experimento foi conduzido de 2012 a 2014, e constituiu de um fatorial em um delineamento de blocos ao acaso, onde os tratamentos foram a associação de duas fontes de N (nitrato de amônio [NA] e ureia), e cinco doses do nutriente (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 N por corte) aplicadas a cada 30 dias. Neste experimento foram utilizados NA e ureia enriquecidos com 15N como uma ferramenta para quantificar a recuperação do N advindo do fertilizante, nas plantas e no sistema solo-planta. As plantas foram cortadas para avaliar a produção de matéria seca, concentração de N na parte aérea e recuperação. O índice de área foliar (LAI), radiação fotossinteticamente ativa interceptada (PARi) e índice de clorofila (CI) foram mensurados no dia anterior ao corte. As amostras de solo foram coletadas nas parcelas que receberam NA e foram fracionadas em carbono orgânico particulado (POC), fração leve livre (FLF) e fração mineral (C-min); O teor de C nas frações foi quantificado. Os resultados demonstraram que o NA pode ser uma fonte mais eficiente somente quando a quantidade de precipitação é insuficiente para incorporar o fertilizante ao solo, resultando em maior produção de forragem, na somatória dos dois anos ambas as fontes produziram a mesma quantidade de matéria seca onde a maior produtividade 37,2 Mg ha-1, foi atingida com a dose de 210 kg ha-1 N por corte. Por outro lado, a quantidade de N recuperado pelo sistema de planta+solo foi maior quando a ureia foi utilizada, com destaque para a quantidade de N no solo, onde a ureia foi capaz de manter 10% mais N que o NA, a recuperação do nutriente diminuiu à medida que as doses foram elevadas. Nenhuma alteração no conteúdo de C foi notada devido às diferentes doses de N utilizadas, no entanto o POC e o C-min foram mais sensíveis às mudanças na camada de 0-0,1 m do que na camada de 0,1-0,2 m. |