Atributos de interceptação luminosa de um híbrido moderno de milho sob diferentes arranjos espaciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barbosa, Everton Servilho Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-08052020-112733/
Resumo: A busca pelo uso eficiente de recursos naturais, como água e radiação solar, é uma preocupação agrícola mundial, porém o uso eficiente da radiação ainda tem sido pouco explorado. Além disso, o surgimento de novos híbridos de milho demanda novas pesquisas sobre a interação da radiação com a cultura. As variações do coeficiente de extinção de luz (k) e da eficiência de uso da radiação(EUR) precisam ser mais estudadas com o objetivo de possibilitar maiores produtividades. Dessa forma, o objetivo geral deste estudo foi determinar o coeficiente de extinção de luz e a eficiência do uso da radiação de um híbrido de milho sob diferentes arranjos espaciais durante a segunda safra de 2019 em sistema irrigado, em Piracicaba, SP, Brasil. Os tratamentos consistiram em dois espaçamentos entre linhas (0,45 e 0,90 m) em duas densidades de semeadura (6,5 e 8,5 pl m-2). A cada 14 dias foram coletadas amostras de plantas inteiras para determinar a partição de biomassa seca e o índice de área foliar (IAF). Quantificou-se a radiação fotossinteticamente ativa total, refletida e transmitida durante todo o ciclo da cultura. O coeficiente de extinção de luz foi determinado pela correlação semi-logarítimica da eficiência de interceptação luminosa (εint) e o IAF, enquanto que a eficiência do uso da radiação foi obtida por meio da correlação entre biomassa seca e radiação fotossinteticamente ativa absorvida acumulada. O coeficiente de extinção de luz e a eficiência do uso da radiação também foram determinados em função de fases de desenvolvimento da cultura. Ao final do ciclo, foi determinada a produtividade e o índice de colheita da cultura (ICG). Os índices de área foliar médios da cultura foram de 3,50, 4,48, 3,39 e 4,01, sendo que o aumento da densidade de semeadura proporcionou maiores valores de IAF. Todos os tratamentos obtiveram o comportamento sigmoidal de crescimento da biomassa seca e o aumento da densidade de semeadura proporcionou maiores valores por área. O coeficiente de extinção de luz foi de 0,55 para o tratamento 1 (0,45 m x 6,5pl m-2), 0,48 para o tratamento 2 (0,45 m x 8,5 pl m-2), 0,57 para o tratamento 3 (0,90m x 6,5 pl m-2) e de 0,50 para o tratamento 4 (0,90 m x 8,5 pl m-2). O aumento da densidade de semeadura diminuiu o valor de k. As eficiências do uso da radiação dos tratamentos 1 ao 4 foram respectivamente de 3,43, 3,42, 3,69 e 3,85 g MJ-1. O aumento do espaçamento entre linhas proporcinou aumento da EUR. Os valores de k e EUR médios de todo o ciclo de cultivo podem ser adotados em modelos de simulação de crescimento, assim como seus valores em função de fases de desenvolvimento da cultura. A produtividade dos tratamentos foram de 12,58, 11,16,12,16 e 11,42 t ha-1, sendo que com o aumento da densidade de semeadura houve uma redução da produtividade. Os ICGs foram de 0,56, 0,39, 0,42 e 0,36, respectivamente. O aumento da densidade de semeadura e do espaçamento entrelinhas reduziram o ICG.