Identificação dos fatores interferentes no transporte de concentrado de hemácias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ferreira, Ester Serrano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-07062017-150220/
Resumo: Introdução. O transporte é um procedimento crítico na manutenção da cadeia do frio do sangue. Falhas neste procedimento podem comprometer a sua qualidade e a segurança transfusional. Objetivo. Avaliar as não conformidades (NC) do Hemocentro de Ribeirão Preto relacionadas ao transporte de concentrado de hemácias (CH). Analisar caixas térmicas e gelos recicláveis submetidos à temperatura de 20°C e 30°C e propor melhorias neste processo. Métodologia. Estudo retrospectivo de NC relacionadas ao transporte de CH no software do sistema da qualidade do Hemocentro de Ribeirão Preto e pesquisa experimental realizada com três caixas diferentes em combinação com três gelos recicláveis distintos, simulando uma situação de transporte, nas temperaturas externas de 20°C e 30°C. Realizou-se uma estatística descritiva com os dados. Utilizou-se a metodologia de análise de variância (ANOVA), com o auxílio do software SAS® 9, utilizando a PROC GLM. Para as comparações foram utilizados contrastes ortogonais baseados na distribuição t. Resultados. Os resultados mostraram diferenças significativas no desempenho entre as caixas e entre os gelos recicláveis. No entanto, as maiores diferenças ocorreram entre as temperaturas externas de 20°C e 30°C, indicando a interferência da temperatura externa na temperatura do conteúdo interno. Outra diferença encontrada foi entre pontos de aferição das temperaturas, dentro da mesma caixa, indicando que a distribuição do ar, no interior da caixa não é homogênea. Conclusão. São vários os interferentes existentes durante o transporte de CH, que podem comprometer a qualidade do sangue. O transporte deve ser validado, padronizando o maior número de variáveis possíveis, para minimizar as adversidades que ocorrem durante o procedimento