contra-volume

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Frontin, Juliana Mares Guia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Som
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-28112024-125400/
Resumo: contra-volume é uma pesquisa sobre traduzir o som em forma e visualidade dentro do campo das artes plásticas. A pesquisa pretende criar e refletir sobre formas escultóricas e instalações capazes de traduzir o som, um fenômeno imaterial, em uma forma visual, a partir das seguintes proposições: ocupando o espaço negativo com volume, inspirada em Nauman (1988), e dando forma ao apreender o som a partir de uma pausa ou interrupção e dilatação temporal, como conceituam Toop (2010) e Licht (2019). A pesquisa gira em torno de dois trabalhos: contra-volume (Frontin, 2023) e Sem Intervalo (Frontin, 2022), ambos envolvendo manipulações sonoras que buscam alterar e transformar o som em forma visual a partir da matéria e também a partir de um congelamento sonoro que permite uma apreensão sonora profunda, onde um consegue ver o som e compreender suas texturas, dimensões e camadas. Os filmes Elephant (1989) e Crossroads (1976) são evocados para pensar a extensão e suspensão do tempo nos âmbitos sonoro e visual, e as possibilidades de perpetuidade do som são pensadas a partir da obra de Ryuichi Sakamoto. O conceito de tradução do imaterial para o material é explorado levando em conta a obra de On Kawara. Por fim, com base em Goldsmith (1961), o trabalho Sem Intervalo é convertido em código/texto, alcançando uma estrutura formal que é, a um só tempo, visual, textual e rítmica.