A casa e a represa, a sorte e o corte ou: A composição musical enquanto imaginação de formas, sonoridades, tempos [e espaços]

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bonafé, Valeria Muelas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-15052017-160903/
Resumo: Esse trabalho se situa numa zona de convergência entre composição e pesquisa. O intento é investigar, compreender e compartilhar meu próprio processo criativo num exercício de autoanálise, onde pesquisadora e compositora precisam negociar um olhar conjunto. Para tanto, selecionei como objeto de estudo um conjunto de três peças compostas no contexto do doutorado: LAN (2011), A menina que virou chuva (2013) e I am [where?], making a personal trajectory of listening (2015). A partir de LAN busco delinear o universo conceitual que atravessa minhas reflexões e minha prática artística, criando um emaranhado de assuntos ligados aos temas forma, tempo e sonoridade. Em A menina que virou chuva aprofundo o trabalho de análise musical exemplificando alguns procedimentos mais técnicos e específicos de construção e elaboração musical. Por fim, em I am [where?] apresento uma espécie de diário/relato de bordo de composição, recuperando a genealogia da peça e explicitando um pouco mais meu modo de trabalho. Ainda que não seja abordado mais diretamente no plano conceitual, o tema espaço também perpassa essa pesquisa.