Andrea Tonacci: do teatro das verdades às cenas de ficção em Interprete Mais, Pague Mais e Serras da Desordem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Canton, Luciana Giannini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-13112014-112700/
Resumo: A presente pesquisa analisa e compara o processo criativo de dois filmes de Andrea Tonacci: Interprete Mais, Pague Mais (1974-1995) e Serras da Desordem (2006), com foco na relação do cineasta com os atores documentados, investigando a questão da encenação, performatividade e teatralidade. No primeiro filme, ao documentar a crise de um grupo de teatro, Tonacci explora a teatralidade inerente à realidade que documenta, resultando em uma presentificação que só existe através de seu registro cinematográfico. No segundo filme, ele encena a vida de um índio com o próprio índio, encontrando na reconstituição da vida do outro uma narrativa essencialmente autobiográfica. A comparação dos dois procedimentos visa ao confronto e a uma possível aproximação entre as diferentes formas de mise en scène/mise en présence no ato de filmar do cineasta, bem como a um entendimento das diferentes formas de encenar/presentificar o real no cinema de ficção e documentário.