A tessitura da imagem cinematográfica em Serras da Desordem de Andrea Tonacci

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Faria, Andre Kobashi de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-15042019-120600/
Resumo: O trabalho analisa a construção da visualidade no filme Serras da Desordem (2006) de Andrea Tonacci. As questões que guiam a pesquisa cercam a construção da visualidade fílmica através da investigação da filmografia do diretor, seu histórico, seu repertório. Paralelamente, buscou-se também aproximar a pesquisa de uma abordagem do cinema como resultado de uma colaboração. Também é explorada uma certa produção do cinema contemporâneo que faz ressonância com Serras da Desordem. Assim, aproximamos a produção de Tonacci dos filmes do diretor Rithy Pahn, S-21:The Khmer Rouge Killing Machine (2003) e LImage Manquante (2013), e de Joshua Oppenheimer, The globalization tapes (2003) e The Act of Killing (2012). Em comum, os filmes apresentam uma posição de crítica pós-colonial, exploração das fronteiras cinematográficas, rememoração e reencenação do passado, entre outras características. Para realizar nossa análise utilizamos os conceitos e autores que trabalham a estética relacional, a crítica de arte através da psicanálise, as idéias do Tercer Cine, a análise fílmica contemporânea, o documentário como obra de arte contemporânea, e as discussões que cercam o realismo e o documentário. Por fim, apresentamos um ensaio fílmico de nosso autoria, que dialoga com os filmes analisados.