Uma brecha para o surrealismo : percepções do movimento surrealista no Brasil entre as décadas de 1920 e 1940

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Virava, Thiago Gil de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-14112012-223853/
Resumo: O objetivo deste trabalho é avaliar os diversos modos pelos quais o movimento surrealista foi percebido por artistas e escritores modernistas, entre as décadas de 1920 e 1940. Parte-se inicialmente da apresentação e discussão de documentos e bibliografia a respeito do discurso surrealista sobre arte e sua importância no contexto do movimento. Em seguida, com base em uma seleção de obras de artistas nacionais (Tarsila do Amaral, Cícero Dias, Ismael Nery, Jorge de Lima e Flávio de Carvalho), assim como de um conjunto de documentos (artigos, cartas, manifestos) produzidos no Brasil no período abordado, são analisadas as aproximações e distanciamentos entre os movimentos brasileiro e francês. Procurando evitar tanto um cotejamento mecânico, quanto a rotulação das obras analisadas como \"surrealistas\", empreende-se essa análise sem deixar de se discutir a inserção de cada artista no contexto dos debates artísticos e intelectuais nacionais do período. A partir dessa perspectiva metodológica, é possível observar como o eventual interesse de cada um pelo surrealismo surge mediado por outros, ligados àqueles debates. Desse modo, busca-se salientar a singularidade desse interesse e da forma objetiva que assumiu na produção de cada artista.