Correlação entre a produção gasosa de água, hidroxila, monóxido de carbono e a magnitude heliocêntrica do Cometa C/1995 O1 (Hale-Bopp)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Serrano, Guilherme Gastaldello Pinheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14131/tde-23082011-172659/
Resumo: O objetivo do presente trabalho é estudar a correlação entre as taxas de produção gasosa e as magnitudes heliocêntricas do cometa C/1995 O1 (Hale-Bopp), tanto na fase pré-periélica como na fase pós-periélica. As evoluções da magnitude e das taxas de produção gasosa de H2O (água), OH (radical hidroxila) e CO (monóxido de carbono), ao longo da aproximação e do afastamento do cometa em relação ao Sol, são analisadas. Para essa análise, foram utilizadas 11.734 estimativas de magnitudes visuais, extraídas do ICQ (International Comet Quarterly) e 88 observações do monóxido de carbono (Biver, comunicação particular (2007); Disanti et al. 2001; Jewitt et al. 1996), cobrindo o intervalo de distâncias heliocêntricas de rh = 7,464 UA (na fase pré-periélica) até rh = 14,070 UA (na fase pós-periélica). É mostrado que a atividade do Hale-Bopp (temperatura média superficial ~ 110 K), além de 6,3 UA do Sol é controlada pela emissão do CO (temperatura de sublimação ~ 24 K), antes que pela emissão da H2O (temperatura de sublimação ~ 152 K). Esse resultado é consistente com as observações em ondas milimétricas de Biver et al. 1996 e Jewitt et al. 1996, realizadas em 6,5 UA.