Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Carolina de Mello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8165/tde-30112021-214836/
|
Resumo: |
A escrita implica em uma materialização da subjetividade, seja por parte da escritora/autora ou por parte da tradutora/autora. Nesse sentido, as questões de gênero, centrais para a maneira como o indivíduo se vê na sociedade, se mostram um interessante ponto de discussão nos estudos da tradução. A Vegetariana (2007), romance sul-coreano escrito por Han Kang, foi traduzido para o inglês por Deborah Smith em 2015 e duas vezes para o português brasileiro, primeiramente por Yun Jung Im em 2013 e depois por Jae Hyung Woo em 2018. Esta dissertação tem como objetivo compreender como o feminino e seus discursos aparecem nas traduções, sendo estas entendidas como processos conjuntos de escrita, criadoras de significados e subjetividades. Para tal, após observar os contextos da literatura coreana em tradução, analisamos as traduções do ponto de vista da teoria da retradução, buscando compreender suas características gerais e de que maneira se relacionam. Na sequência, utilizamos teorias da tradução feminista para apreender de que maneira questões de gênero se materializam em tradução, e aplicamos essas ideias às traduções de A Vegetariana. Além disso, estudamos os temas literários presentes no romance, observando de que maneira esses temas variam em cada versão da obra. É possível afirmar que, dentre o texto coreano e as traduções pesquisadas, a retradução brasileira de Jae Hyung Woo é a que mais atenua temas literários ligados à opressão da mulher. |