Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Silva, Sandrinalva Santos
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| Orientador(a): |
Souza, Carla Dameane Pereira de
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| Banca de defesa: |
Souza, Carla Dameane Pereira de,
Castello Branco, Lucia,
Santos, Melissa Rubio dos |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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| Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT)
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| Departamento: |
Instituto de Letras
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40009
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Resumo: |
Esta dissertação propõe uma análise sobre a loucura feminina como uma construção social e discursiva, historicamente associada às mulheres que rompem com as imposições de gênero dentro das sociedades patriarcais. Para isso, analisaremos o romance contemporâneo A vegetariana, da escritora sul-coreana Han Kang (2018), que narra a determinação da loucura de sua personagem protagonista, Yeonghye, quando ela se nega a compactuar com o contexto de violências a que estava submetida. A obra reflete uma sociedade de tradição conservadora, marcada por históricos de guerra, que se estrutura a partir de hierarquias humanas e exclusão social. Nesse cenário, a loucura é definida por aqueles que permanecem no campo de uma racionalidade predatória, que estabelecem o horror como forma de vida. Assim, na obra a ser analisada, a loucura pode ser lida como um artifício literário que guarda no texto a memória, e reflete o entrelaçamento entre as realidades cotidianas e os traumas históricos que permanecem como fator determinante na formação dos sujeitos. Ao longo desta dissertação, serão exploradas as relações que a autora Han Kang (2018) estabelece entre sua obra e a história do seu país, a Coreia do Sul, e como, através da loucura narrada, cria para sua protagonista e para seu leitor a possibilidade de uma nova existência. |
