Parasitismo e desigualdade social na psicossociologia de Manoel Bomfim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima, Jéssica Laube de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-17012023-121324/
Resumo: O presente texto de dissertação de mestrado tem por objetivo apresentar o trabalho de Manoel Bomfim, médico, psicólogo, historiador, literato e intelectual brasileiro do século 19. Nascido em Aracaju em 08/08/1868. No que diz respeito principalmente ao desenvolvimento da temática da desigualdade social, sua compreensão e elaboração na sua principal obra: América Latina: Males de Origem, publicada em 1905. Para além desta obra foram consultados autores contemporâneos, ou referidos por serem de interesse para a linha Problemas Teóricos e Metodológicos da Pesquisa Psicológica. O trabalho foi desenvolvido com base na metodologia hermenêutica gadameriana, que consiste na compreensão do fenômeno cuja relação na interpretação é de cunho bidirecional. Diante do que foi trabalhado, a dissertação se organizou em três momentos principais. Primeiro na compreensão de quem foi Manoel Bomfim, e as principais características de América Latina: Males de Origem, em diálogo com colaboradores, que também desenvolveram pesquisas a respeito de seus escritos. Focando na questão da desigualdade social e sua relação com a tese do parasitismo em Bomfim. Após isso, foi feita a retomada das repercussões históricas, sociais e psicológicas do processo de colonização na desigualdade social brasileira por autores contemporâneos que abordaram questões tangentes ao texto de Bomfim. E por último, em retorno a psicologia cultural, e em diálogo com Valsiner, foi proposto a discussão da educação não missionária e não parasitária, para compor com as contribuições da área e reafirmar a importância de Manoel Bomfim nos debates mais atuais