Imunomodulação da encefalomielite autoimune experimental pelo extrato da glândula salivar de Aedes aegypti.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ramos, Anderson Daniel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-12122014-124408/
Resumo: A saliva de insetos hematófagos possui moléculas capazes de modular o sistema imune do hospedeiro. Com base na literatura a respeito das atividades presentes na saliva de Aedes aegypti, investigamos se o EGS dessa espécie era capaz de modular a EAE. Imunizamos animais C57BL/6 com MOG35-55, e realizamos um tratamento com EGS. O tratamento com EGS diminuiu a incidência da doença e provocou um atraso no aparecimento dos sinais clínicos, além de estes serem mais brandos. Observamos que a modulação se deu na fase de indução da resposta imune, não na efetora. De fato, o EGS consegue suprimir a doença por 4 vias: 1) diminuindo a expressão de MHCII, CD80 e CD86 em células dendríticas, e diminuindo a produção de citocinas responsáveis pela indução das respostas Th1/Th17; 2) induzindo células produtoras de IL-10 in vivo; 3) induzindo apoptose em linfócitos T naive; 4) induzindo células com perfil Th2 produtoras de IL-4 e IL-5. Concluímos que o EGS é capaz de atuar na supressão dos sintomas durante o curso da EAE e na inibição do início da resposta imune.