Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mingardi, Lucas Malta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-30072019-162114/
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Resumo: |
Embora a filiação partidária seja um tema clássico da agenda de ciência política, segue essa sendo relativamente pouco estudada. Igualmente, as ferramentas teórico-analíticas presentes na literatura estão muito centradas no contexto europeu, associadas geralmente ao contexto histórico da chamada crise de representação política. Propomos uma forma alternativa de se compreender a filiação: o ciclo da filiação partidária. Definimos a filiação como sendo composta de três elementos interdependentes: o recrutamento partidário, a ação partidária e o desligamento partidário. Em um primeiro momento, voltamo-nos à literatura internacional, buscando entender seus avanços a partir da óptica de nosso conceito de ciclo da filiação. Em seguida, analisamos cada etapa do ciclo a partir do contexto brasileiro. Utilizamos para tal a base pública de dados de filiação do TSE. Em linhas gerais, podemos concluir que cada etapa do ciclo de filiação possui forte relação com o ciclo eleitoral brasileiro. Além disso, temos indícios de que políticos profissionais e membros-base comportam-se de maneira distinta dentro dos partidos. Por fim, que as mudanças institucionais realizadas ao longo do período democrático têm impacto profundo na organização partidária de maneira geral. |