O álbum \"Parques Infantis\" como objeto cultural (São Paulo, 1937).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Carolina da Costa e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-18062008-151701/
Resumo: Esta pesquisa histórica teve como objeto o álbum fotográfico Parques Infantis, produzido em 1937, sob a encomenda do Departamento de Cultura de São Paulo. Percebendo-o como objeto cultural, a pesquisa teve como propósito analisar o álbum a partir de suas condições de emergência e produção, materialidade e circulação. Para tanto, recorreu não apenas ao próprio álbum e suas fotografias como fonte histórica, como também mobilizou fontes escritas (discursos, legislação, artigos de revistas, biografias, entre outras), fontes orais (depoimentos) e fontes iconográficas (revista S. Paulo e outras fotografias) a fim de compor um quadro de entendimento sobre as finalidades e intenções que motivaram sua elaboração. A pesquisa mostra que essa publicação iconográfica impressa conformou parte da estratégia de publicização operada pela inteligência paulista (grupo de Paulo Duarte) sobre o principal projeto desenvolvido pelo Departamento de Cultura: os Parques Infantis. Por meio do impresso, os contratantes procuraram dar a ver o modo como eles delinearam os trabalhos educativos nesses estabelecimentos segundo concepções de educação que se propunham modernas (como a educação higiênica e a cultura física). Os intelectuais contrataram o artista-fotógrafo B. J. Duarte para efetuar os registros e elaborar a paginação do álbum. Para tanto, apropriou-se da estética de representação que estava na ordem da visualidade dos anos 1930, qual seja, a fotografia moderna.