Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Jorge Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-11052023-141222/
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Resumo: |
Nosso tema é a metrópole, lócus da produção material e sígnica de nossa Época. Experiência e concretude da realização de um modelo arquetípico de civilização e progresso que se universaliza: a sociedade urbana. Espaço-temporalidade de fixos e fluxos que imprime e exprime encontros marcados e aleatórios, identidades e diferenças, integração e interdição, desterros e virtudes. Movimentos que se entrecruzam num processo de fusão e fissão, fazendo da Metrópole um quase- mundo e, ao mesmo tempo, um enigma. Para responder os desafios do enigma da sociedade urbana recorremos a uma dimensão particular do espaço geográfico: a paisagem. Trata-se, portanto, de tomar a paisagem como recurso e abrigo de leitura e interpretação do curso de afirmação da metrópole como experiência de espaço-tempo de homens e mulheres concretos. A busca da paisagem como possibilidade de desvendamento da metrópole nos conduziu ao diálogo com arte cinematográfica, em especial com gênero de ficção científica. Através das narrativas de ficção-científica desenharam-se paisagens que confessavam ? nas suas representações de tensões, conflitos e contradições socioculturais ?, uma rememoração de utopias que emergem da historicidade do fenômeno urbano. A elaboração do nosso trabalho envolveu uma leitura \"lado a lado\" entre filmes representativos de cada período de ruptura do/no sentido do urbano ? Metrópolis, Alphaville, Blade Runner e Matrix ? , com as propostas de cidades ideais de ícones do movimento modernista. Esse exercício nos conduziu à reflexão crítica do nosso modo de estar e ser urbano, tendo na relação paisagem-imagem seu fundamento principal de investigação. A paisagem revelada e desvelada anunciou caminhos distintos no processo de urbanização: a Obra ) (o Uso) e o produto (valor de troca). O sentido do espaço urbano é, portanto, uma tessitura complexa e contraditória que faz emergir diferentes sujeitos sociais na sua construção. Construímos metrópoles e somos construídos por elas! Enfim, nosso trabalho abriga a ambição de compreender a paisagem urbana como produto de concepções éticas e estéticas que atravessam as práticas dos sujeitos em situação, anunciando a metrópole como um espaço social habitado por utopias do Ser através da existência |