O sensível (não) partilhado: a violência poética e política da (ir)representação do negro em Hollywood

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Andréa Antonieta Cotrim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-10042018-122248/
Resumo: Esta tese prevê um detalhamento sobre a violência intrínseca ao regime de representação cinematográfica, não somente por meio da figuração, frequentemente, depreciativa de personagens cujo gênero, a classe social, a cor da pele, o nível de escolaridade, o padrão corporal, a espiritualidade, a origem geográfica ou a linha de pensamento sofre algum tipo de exclusão social, mas pela própria composição estética da angulação, do enquadramento, da iluminação, da trilha sonora etc. Pretendemos nos debruçar sobre os processos de violência da (ir) representação fílmica do (a) negro (a) norte-americano (a), desde os primórdios de Hollywood, bem como estudar algumas sensibilidades partilhadas, mais minuciosamente, em Django Livre e Histórias Cruzadas. Para nossa análise, apoiar-nos-emos na fortuna crítica pós-colonial, associada a teorias de identidade, de gênero e étnico-raciais, sob o viés dos Estudos da Cultura e do Letramento Crítico Visual. Em especial, focaremos na definição de violência da representação como o apagamento do Outro (VATTIMO, 2010, 2011) e como a distribuição desigual do sensível (RANCIÈRE, 2005, 2010, 2013).