Avaliação da ocorrência e co-ocorrência de E. coli, Salmonella sp. e norovírus em vegetais folhosos produzidos em sistemas convencionais e orgânicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Possebon, Gabriela Galleazzo Ballarin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-15022022-101201/
Resumo: O uso de agrotóxicos nos alimentos está relacionado com a modernização da agricultura e a necessidade de combate a pragas, e com o impacto negativo do uso indiscriminado desses químicos, a população tem adotado uma preocupação na forma de escolher seus alimentos, e assim a demanda por alimentos orgânicos vem crescendo exponencialmente. No entanto, existem especulações sobre uma maior contaminação microbiológica em alimentos orgânicos em comparação com os alimentos convencionais, devido ao uso de fertilizantes alternativos para seu cultivo. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a contaminação microbiológica de hortaliças convencionais e orgânicas, certificadas e não certificadas, avaliando também a suscetibilidade dos isolados bacterianos a sanitizantes. Para isso, foram avaliadas 300 amostras de alface e rúcula, obtidas em pontos de venda no estado de SP, sendo 100 convencionais, 100 orgânicas certificadas e 100 orgânicas não certificadas. As amostras foram submetidas à detecção de Norovírus, Salmonella sp. e contagem de Escherichia coli. Para avaliar a suscetibilidade a sanitizantes, foram testados o ácido peracético (AP) e o hipoclorito de sódio. Foram detectadas E.coli, com contagens máximas da ordem de 10³ UFC/g, em 36% das amostras, sendo 9,3% em hortaliças convencionais, 13,3% em hortaliças orgânicas certificadas e 13,3% em hortaliças orgânicas não certificadas. A ocorrência de Salmonella sp. foi de 0,66% em hortaliças convencionais. Os resultados para norovírus não foram conclusivos. Indepentente da hortaliça ser proveniente da cultura orgânica ou convencional, a eficiência dos sanitizantes testados foi efetiva.