Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Bruno Cesar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-09092015-173956/
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Resumo: |
Através do trabalho de campo e de análise bibliográfica e documental durante os anos de 2010 a 2014, esta pesquisa teve por objetivo compreender a produção das categorias travesti, transexual, trans e transgênero a partir das relações entre saberes e ativismos. Tomei como fio condutor os debates em torno das regulações das transformações corporais do sexo, argumentando que estas discussões são uma importante porta de entrada para o entendimento das relações entre movimentos sociais e especialistas, assim como da circulação transnacional e possíveis particularidades construídas acerca dessas categorias no Brasil. Na análise dos especialistas apresentei tensões entre os saberes biomédicos e os saberes sociais. Argumentei como os especialistas constroem suas versões de sujeito que orientam sua prática profissional a partir métodos e teorias diferentes, produzindo efeitos políticos e relações entre noções de (des)patologização, autonomia e sofrimento. Na análise dos ativistas apresentei como o uso do termo trans é polissêmico, sobretudo se pensarmos suas possíveis articulações com as categorias de travesti, transexual, homens, mulheres e pessoas. Discuti o surgimento de um culturalismo travesti como uma forma de politizar certa noção de cultura como núcleo da identidade travesti. Este culturalismo travesti produz a possibilidade de se constituir uma identidade com orgulho, conjuntamente com noções de nação brasileira, constituindo-se como uma contraposição e interlocução ao que chamei de transglobalização, um processo de espraiamento global das categorias transexual, trans e transgênero. |