Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Ressel, Lúcia Beatriz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-28102004-102256/
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Resumo: |
A sexualidade é uma condição humana presente em todas as fases de vida das pessoas. Neste estudo, objetivei compreender de que forma o tema sexualidade, condicionado culturalmente, é vivenciado na prática da assistência de enfermagem, pelas enfermeiras. Para tanto, adotei como opção conceitual a Antropologia Cultural, uma vez que ela apresenta uma concepção de sexualidade como construção histórica-social-cultural progressiva, singular, dinâmica, flexível e contextualizada, vale dizer, como uma elaboração prória de cada pessoa. A abordagem qualitativa adotada foi o método etnográfico e os dados foram obtidos por intermédio das técnicas do grupo focal e da entrevista semi-estruturada. Emergiram da análise dos dados os descritores culturais, que permitiram a identificação dos sub-temas: construções singulares, tornando-se enfermeira, vivenciando a sexualidade na assistência de enfermagem e descontruções e reconstruções. Acrescentei, nessa análise o capítulo emergindo analogias, que contém um confronto entre a representação do eu-enfermeira e a simbolização das deusas gregas, refletindo a forma como as colaboradoras experenciam o tema da sexualidade no fazer enfermagem. Este estudo viabilizou a expressão dos significados particulares acerca da sexualidade, junto com cada colaboradora; possibilitou perceber que tais significados foram condicionados ao longo da socialização específica de cada uma delas; e mostrou que vivência da sexualideade, na prática da assistência de enfermagem, tem sido singular a cada enfermeira. Isso tem oportunizado semelhanças e diferenças nas experiências, nas emoções e nas expressões vivenciadas no fazer enfermagem em relação a esta temática. Conclui-se ao final, que a interpretação cultural da sexualidade possibilita entender seus significados singulares e a que se relacionam; oportuniza a expressão das diferentes visões de mundo, no complexo contexto cultural da enfermagem; e permite aceitar o sincretismo, concorrendo para uma experiência qualitativamente mais significativa nessa prática e em relação a esse tema, tanto para a enfermeira, quanto para o sujeito do seu cuidado. |