Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rorato, Sérgio Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-20122016-141429/
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o processo de assimilação imposto às populações do território angolano dos anos de 1950 e 1960 presente na obra literária Kinaxixe, de Arnaldo Santos, publicada em 1965, em Portugal, e em 1981, no Brasil. A obra de nove contos retrata a tensa convivência dos negros, mestiços e brancos nos musseques e bairros que circundam a costa luandense no auge da maior migração de brancos portugueses ao território angolano. Por meio de leis como o então recente Estatuto do Indigenato, de 1954 e o Acto Colonial, de 1933 acirram-se as diferenças sociais. Esse plano jurídico foi baseado em teorias darwinistas do século XIX e lido de maneira hierarquizante e subjugadora, separando as populações do território angolano como não civilizados ou assimilados, e fazendo dos portugueses, em oposição, supostamente, civilizados, aptos a colonizar as populações do território baseado, por isso, na suposta superioridade cultural e social. |