De mucandas e sûnguis, um texto de resistência: uma leitura do romance: A casa velha das margens de Arnaldo Santos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Jacob, Sheila Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8483
Resumo: Este trabalho consiste em uma leitura do romance A casa velha das margens (1999), do escritor angolano Arnaldo Santos. O objetivo é mostrar porque é possível considerar a obra em questão como um “texto de resistência”, pois recupera, tanto no plano diegético quanto em sua construção discursiva, importantes movimentos de enfrentamento à prática colonial. Além de fazer referência a acontecimentos e figuras históricas relacionados ao jornalismo e à literatura da passagem do século XIX ao XX, atividades de questionamento à ordem vigente, o texto se apropria das sementes estéticas lançadas por esses intelectuais, pois é construído no entrelaçamento da herança cultural oral dos sûnguis, momentos de transmissão de saber pelos mais-velhos, com a escrita das mucandas, ou seja, das cartas ambaquistas