A exclusão social nos musseques de Luanda em José Luandino Vieira (Angola, 1950-1960)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Alexandre da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5986727413745705
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8676
Resumo: O escopo do trabalho se dá a partir das observações de uma parte da literatura do angolano José Luandino Vieira, através do uso dos seguintes textos como fonte: A cidade e a infância, de 1960; Nosso musseque, de 1962; e Luuanda, de 1963. E localizado nos estudos africanos em âmbito da mobilidade urbana. Dessa maneira, desenvolve-se uma interpretação histórica das práticas de mobilidades e deslocamentos que estão associados ao cotidiano dos musseques de Luanda, representados pela escrita desse escritor, no período de 1950 e 1960. Em virtude disso, tem-se como questionamentos - a saber - compreender como José Luandino Vieira é o porta-voz de duas perguntas sobre a realidade lançada aos musseques de Luanda naquela época: O que a vida fez de mim? E o que eu posso fazer do que a vida fez de mim? Considerando que nessa época, a capital angolana vivenciou mudanças radicais em virtude do aumento das cisões que se estabeleceram pelo país. Assim, buscou-se desenvolver uma análise histórica de dinâmicas culturais e sociais de Luanda, em meados do século XX, para verificar os elementos de exclusão sociais, os aspectos culturais que fomentam a criação de valores e identidades mediante pautas de libertação política angolanas.