Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Giselle Cristina dos Anjos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-26062024-185955/
|
Resumo: |
Essa tese analisa o pensamento e o ativismo intelectual empreendido pelas mulheres negras na diáspora, por meio da obra de duas historiadoras, a brasileira Beatriz Nascimento (1942-1995) e a cubana Daisy Rubiera (1939). Nessa perspectiva, ao passo que a disciplina de História não parte da neutralidade, tal como qualquer outro campo de conhecimento, o \"fazer historiográfico\" é constituído por meio de tensões, disputas, escolhas e exclusões. Assim, a pesquisa busca discutir o pensamento e os projetos intelectuais desenvolvidos por ativistas intelectuais negras na diáspora, considerando a relevância da produção das historiadoras Daisy Rubiera e Beatriz Nascimento, bem como dos contextos históricos de Cuba e do Brasil no cenário transatlântico. Foi possível identificar, ainda, que o trabalho das historiadoras negras desempenha um papel relevante no sentido de disputa de narrativa e diversificação das perspectivas dos estudos sobre o passado, além da ampliação dos conhecimentos acerca da experiência da população negra na diáspora, invisibilizada e silenciada pela historiografia hegemônica. Bem como a desconstrução de noções importantes presentes nesta disciplina e no próprio modelo de intelectualidade ocidental, a partir do exercício do ativismo intelectual |