Historiadoras negras da diáspora: o pensamento e o ativismo intelectual de Beatriz Nascimento (Brasil) e Daisy Rubiera (Cuba) (1974-2016)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Giselle Cristina dos Anjos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-26062024-185955/
Resumo: Essa tese analisa o pensamento e o ativismo intelectual empreendido pelas mulheres negras na diáspora, por meio da obra de duas historiadoras, a brasileira Beatriz Nascimento (1942-1995) e a cubana Daisy Rubiera (1939). Nessa perspectiva, ao passo que a disciplina de História não parte da neutralidade, tal como qualquer outro campo de conhecimento, o \"fazer historiográfico\" é constituído por meio de tensões, disputas, escolhas e exclusões. Assim, a pesquisa busca discutir o pensamento e os projetos intelectuais desenvolvidos por ativistas intelectuais negras na diáspora, considerando a relevância da produção das historiadoras Daisy Rubiera e Beatriz Nascimento, bem como dos contextos históricos de Cuba e do Brasil no cenário transatlântico. Foi possível identificar, ainda, que o trabalho das historiadoras negras desempenha um papel relevante no sentido de disputa de narrativa e diversificação das perspectivas dos estudos sobre o passado, além da ampliação dos conhecimentos acerca da experiência da população negra na diáspora, invisibilizada e silenciada pela historiografia hegemônica. Bem como a desconstrução de noções importantes presentes nesta disciplina e no próprio modelo de intelectualidade ocidental, a partir do exercício do ativismo intelectual