Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Yamada, Alice Tatsuko |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-21082014-092700/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar o uso da cintilografia de perfusão miocárdica planar de repouso para o diagnóstico de insuficiência coronariana aguda em pacientes com dor torácica e eletrocardiograma sem alterações sugestivas de isquemia. Foram estudados 71 pacientes com idades entre 34 e 87 (média 58, desvio-padrão 12) anos; 44 (62%) eram do sexo masculino e 27 (38%) do feminino. Os pacientes com dor torácica foram avaliados na unidade de emergência com anamnese, exame físico e eletrocardroqrarna de 12 derivações. Pacientes com dor torácica de duração superior a 20 minutos, em vigência da dor ou sem dor, mas que sofreram dor torácica até seis horas anies do atendimento e com eletrocardioqrarna sem alterações sugestivas de isquemia miocárdica, foram submetidos à cintilografia planar de perfusão miocárdica de repouso quando solicitada pelo médico assistente. O tempo médio entre o início da dor toràcica e a Injeção do radiotraçador foi de três horas e seis minutos. Treze pacientes apresentavam dor torácica no momento da injeção. Foram colhidas amostras sanguineas para dosagens de atividade da creatinoquinase-MB (CK-MB), CK-MB massa, troponina I e mioglobina, seis horas após o início da dor torácica. O diagnóstico de insuficiência coronariana aguda foi feito em pacientes com angina de repouso, infarto agudo do miocárdio, pacientes submetidos à revascularização miocárdica, presença de lesões coronarianas significativas na angiografia (>- 70% estenose em artérias coronárias ou seus ramos ou .- 50% em tronco de artéria coronária esquerda) realizada durante a inernação e morte cardíaca foram considerados eventos cardíacos maiores. As cintilografias com defeito de captação foram consideradas sugestivas de isquemia miocárdica e foram comparadas com o diagnóstico clínico e com a ocorrência de eventos cardíacos maiores até três meses após a alta.Pacientes sem insuficiência coronariana aguda, dispensados da unidade de emergência, foram encaminhados para realização ambulatorial de cintilografia de perfusão miocárdica tomográfica de esforço ou com dipiridamol. Vinte e um pacientes (29,6%) tiveram o diagnóstico de insuficiência coronariana aguda e em 15 (21,1%) ocorreram eventos cardíacos maiores (oito com infarto agudo do miocárdio e sete foram submetidos à revascularização miocárdica). A cintilografia planar de perfusão miocárdica demonstrou defeitos de captação em 21 (29,6%) pacientes, dos quais 16 (76,2%) tiveram o diagnóstico de insuficiência coronariana aguda, 12 (80%) apresentaram eventos cardíacos maiores e 7 (87,5%) infarto agudo do miocárdio. O valor preditivo negativo da cintilografia planar de perfusão miocárdica foi de 90% para o diagnóstico de insuficiência coronariana aguda e de 94% para detecção de eventos cardíacos maiores. Portanto a cintilografia planar de perfusão miocárdica foi eficaz para o diagnóstico de insuficiência coronariana aguda em pacientes com dor torácica e electrocardiograma sem alterações sugestivas de isquemia |