Avaliação da dose de radiação ocupacional em medicina nuclear nos exames de cintilografia de perfusão miocárdica
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/746 |
Resumo: | Em medicina nuclear, os trabalhadores diretamente envolvidos nos exames são frequentemente expostos à radiação ionizante. Neste estudo, utilizou-se um detector Geiger-Mueller (GM) para medir as doses da radiação ocupacional durante a realização de algumas das etapas mais críticas para a exposição à radiação em exames de cintilografia de perfusão miocárdica (CPM), são elas: 1) fracionamento das atividades no preparo das seringas; 2) administração do radiofármaco Tecnécio99m-sestamibi nas etapas de repouso e estresse; e 3) aquisição das imagens diagnósticas na sala de exames. Na avaliação, procurou-se discriminar e relacionar o tempo de experiência profissional às doses medidas. Para isso, foi acompanhado um total de 494 procedimentos entre os meses de outubro e dezembro de 2012, sendo 229 seringas preparadas no fracionamento das atividades, 165 administrações de radiofármaco (55 na etapa de repouso realizadas por profissionais com tempo de experiência superior a 2 anos, 55 na etapa de repouso realizada por profissionais com tempo de experiência inferior a 1 ano, e 55 na etapa de estresse), e 100 aquisições de imagem (50 na etapa de repouso e 50 na etapa de estresse). Foram avaliados também os registros das doses obtidas na monitoração individual por dosimetria termoluminescente (TLD), realizada entre julho de 2010 e dezembro de 2012. Os resultados obtidos com o detector GM, quando extrapolados para o acúmulo de doses no período de um ano, mostraram-se significantes em relação ao limite anual de 20 mSv determinado pela legislação brasileira para uma média em cinco anos consecutivos. As doses médias acumuladas nos procedimentos avaliados corresponderam aos seguintes percentuais em relação a esse limite: 1) 13%, no fracionamento das atividades; 2) 8% e 35%, na administração dos radiofármacos das etapas de repouso e estresse, respectivamente; e 3) 4% e 10%, na aquisição das imagens das etapas de repouso e estresse, respectivamente. Esses valores foram compatíveis com os resultados da monitoração individual por TLD, cujos valores registrados foram superiores (34,6% a 63,2% do limite de 20 mSv) pelo fato de não discriminar as doses em cada procedimento. Em virtude dos valores de dose encontrados, o uso de equipamentos de proteção individual e a agilidade na realização dos procedimentos, ligada a experiência profissional, contribuem de forma efetiva para a redução destes valores de dose. |