Redução e fixação por via intrabucal de fraturas do complexo zigomático-orbitário: avaliação por tomografia computadorizada, foto 3D e recuperação funcional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Spagnol, Guilherme
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-06102022-102146/
Resumo: A reconstrução do Complexo Zigomático-Maxilar (ZMC) é um desafio, devido à sua importância na estética facial. O presente estudo tem por objetivo avaliar a redução das fraturas do Complexo Zigomático Orbitário (CZO) de pacientes acometidos por fraturas do CZO. Os pacientes foram avaliados por meio de Tomografia Computadorizada, esterefotogrametria, para comparar a simetria de face utilizando o lado não fraturado como referência de redução da fratura de CZO e recuperação funcional por meio de eletromiografia, força de mordida, avaliação da sensibilidade do nervo infraorbitário e teste de motricidade ocular. A amostra consiste de 10 pacientes com fraturas do CZO (Grupo Fraturado) que foram submetidos a todas as avaliações, durante 6 meses de acompanhamento, e os resultados foi comparado com grupo controle, pareados por idade e gênero. A análise comparativa entre o grupo controle e grupo fraturado foi realizado utilizando a discrepância entre o lado direito e esquerdo das medidas aferidas em cada uma das analises: medidas lineares e sobreposição do CZO de um lado sobre o lado contralateral, reconstrução 3-D das tomografias computadorizadas e sobreposição das mesmas para verificando a estabilidade do tratamento, esterefotogrametria sobrepondo o terço médio de um lado sobre o contralateral e a recuperação funcional A análise estatística foi realizada com software SPSS com aplicação teste T-Student para comparação entre os grupos e teste de medidas repetidas para a eletromiografia, em nenhuma avaliação houve diferença estatisticamente significante, na avaliação eletromiográfica houve uma melhora significativa ao longo do tempo, se equiparando ao grupo controle com 6 meses de avaliação. De acordo com a metodologia empregada pode-se concluir que houve retorno da simetria da face após redução utilizando somente acesso intrabucal, bem como a fixação com uma placa no pilar zigomático maxilar foi suficiente para manter a estabilidade. A técnica utilizada teve bons resultados com retorno da função e estética após o tratamento de fraturas do CZO.