Estudo da força de mordida, eletromiografia e mobilidade mandibular em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico de fraturas, isoladas da mandíbula e do complexo zigomático-orbitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ribeiro, Michel Campos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-12082010-161303/
Resumo: Este estudo avaliou a força de mordida, eletromiografia e mobilidade mandibular em pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de fraturas que acometeram, isoladamente, a mandíbula e o complexo zigomático-orbitário. A força de mordida foi registrada por meio de gnatodinamômetro na região dos molares do lado da fratura e contra-lateral e entre os incisivos centrais. Os sinais eletromiográficos foram captados dos músculos masseteres e temporais. A mobilidade mandibular foi avaliada por mensuração, com paquímetro digital, da abertura bucal, lateralidade direita e esquerda, e na protrusão mandibular, todos em amplitude máxima. A amostra foi constituída por três grupos: Grupo 1 - Controle (sem fratura avaliação única) com 12 indivíduos; Grupo 2 - Fratura mandibular, com 8 indivíduos; Grupo 3 - Fratura do complexo zigomático-orbitário (CZO), com 5 indivíduos. As fraturas foram tratadas cirurgicamente por meio de FIR (fixação interna rígida) em todos os casos, utilizando-se acessos intra e ou extrabucais. O tempo de acompanhamento foi de 2 meses para o grupo 2 e para o grupo 3 foram 6 meses. Nas avaliações realizadas, os grupos 2 e 3, apresentaram redução da força de mordida, e elevação da atividade eletromiográfica nos períodos pós operatórios iniciais. No entanto atingiram padrão de normalidade a partir do 2º mês de pós operatório. Quanto à mobilidade mandibular, a mesma se apresentou diferentemente nos dois grupos, sendo que para o grupo 2, ela mostrou redução da amplitude de todos os movimentos mandibulares avaliados, retomando padrão de normalidade no 2º mês pós operatório. Já para o grupo 3, apenas a abertura bucal máxima mostrou-se reduzida e retomou padrão de normalidade no 1º mês pós operatório.