Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Cecília Barreto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2134/tde-04052021-154706/
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Resumo: |
Cidadania é um conceito generificado? Como as pessoas travestis, transexuais e transgêneras exercem sua cidadania no Brasil? Qual papel uma política pública pode desempenhar na construção de cidadania de suas beneficiárias? Essa pesquisa responde a essas e outras questões, considerando o contexto de vulnerabilidade econômica e social da população trans, e os limites e possibilidades da política pública \"Programa Transcidadania\" da Prefeitura de Municipal de São Paulo. Os objetivos desta pesquisa são entender de quais maneiras cidadania é definida e se essas definições contemplam as experiências da população trans; examinar se e como essas definições foram incorporadas no Programa Transcidadania; e analisar se e como o Transcidadania desempenha papel na construção da percepção das beneficiárias sobre cidadania e sobre serem cidadãs. Para alcançar esses objetivos e responder às perguntas de pesquisa, parto da epistemologia feminista de pesquisa e adoto uma abordagem multimétodos, por meio de entrevistas de histórias de vida com beneficiárias, entrevistas semiestruturadas com gestoras, observação participante e análise documental. Concluo que a cidadania é um conceito que precisa ser analisado considerando contexto e complexidade, especialmente de diferentes marcadores sociais. A cidadania de pessoas trans é precária, marcada por mobilização social e política em busca de aquisição e manutenção de direitos civis, políticos e sociais. Para as gestoras do Programa Transcidadania, cidadania se fundamenta em reconhecimento, redistribuição e autonomia; e essas percepções influenciam a gestão do programa. As beneficiárias mobilizam principalmente direitos sociais em seus discursos, valorizando a passagem pelo Transcidadania para conhecer seus direitos e desenvolver sua consciência cidadã. |