Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Elias, Isabelle |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23145/tde-20012009-161311/
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Resumo: |
Atualmente, sabe-se que determinar a vitalidade pulpar testando apenas a sua resposta sensorial nervosa, através de testes térmicos ou elétricos, é discutível, pois tais procedimentos não são suficientemente sensíveis para determinar, em definitivo, o real grau de envolvimento pulpar. Além disso, a vitalidade da polpa não depende apenas de seu suprimento nervoso, mas de seu suprimento sanguíneo. Outro fator a considerar com relação ao diagnóstico pulpar, deve-se à possibilidade da ocorrência de respostas pouco confiáveis em pacientes excessivamente ansiosos ao tratamento odontológico, independente do estímulo empregado e da intensidade do teste. O diagnóstico da vitalidade pulpar através de meios de mensuração da temperatura da coroa do dente, como a termografia infravermelha, que avalia a distribuição de temperatura num corpo através da radiação emitida pela sua superfície, surge como possibilidade para superar as desvantagens dos testes de sensibilidade, como a necessidade da estimulação, as variáveis decorrentes da espessura de dentinaesmalte dos dentes, a idade dos pacientes, a condição da estrutura dentária, entre outras. Esta pesquisa verificou a aplicabilidade da imagem infravermelha na análise da queda de temperatura produzida pelo teste térmico com gás refrigerante e a viabilidade como recurso semiotécnico para diagnóstico endodôntico. Para tal, foram analisados quatro dentes portadores de polpa vital e dois dentes tratados endodonticamente. A metodologia utilizada avaliou, através da imagem térmica, a temperatura da superfície coronária submetidos à queda de temperatura, com e sem a utilização do isolamento absoluto. Os resultados não mostraram diferença significante entre os dentes estudados, no que diz respeito à temperatura da superfície coronária e que a utilização do isolamento absoluto também não alterou os resultados. A metodologia proposta neste estudo mostrou-se altamente eficaz para a análise de mudanças térmicas na superfície dentária. No entanto, novos estudos devem ser realizados para que a termografia infravermelha possa se tornar um recurso viável para utilização em Endodontia. |